7º Capitulo - A Caminhada de Leonardo

Os seus olhos foram abrindo por causa da iluminação do céu e Leonardo estava deitado na grama e foi pensando como foi para naquele lugar. Deveria encontrar o seu pai no restaurante, mas não sabia que lugar era aquele quando viu uma cabana arvore com um homem encostado nela. Levantou-se do chão e não sabia quem era. Olhou para a aparência do rapaz e vira que era o seu amigo Marcos encostado na parede.

- Onde estamos Marcos?
- Nem imagino e você me chamaste de Marcos?

Leonardo olhou bem para o rapaz e vira Klauton que sorria ao olhar o espanto dele. Leonardo ficara feliz ao ver seu namorado e ao tentar abraçar o rapaz virá que não era mais o Klauton e sim ele mesmo encostado na arvore.

- O que esta acontecendo? Onde estou? Quem é você?
- Muitas perguntas e uma reposta. Estou aqui pra te ajudar.
- Quem é você afinal?
- Não importa quem sou eu e sim a te ajudar a voltar. Precise que confie em mim.

Leonardo olhava para o rapaz que parecia com Klauton, mas o seu instinto pedia pra confiar. Tinha que confiar em alguém, pois o lugar estava deserto quando olhou em volta e viu uma cabana. O rapaz foi respondendo que não morava ninguém e Leonardo ficou pasmo alguém adivinhar o que estava pensando.

- Como irá me ajudar?
- Primeiro tem que lembrar a ultima lembrança e depois me diga o que aconteceu
- Eu me lembro de que atravessava a rua e... Fui atropelado. Estou morto. Meu Deus.O rapaz gritava em desespero quando o desconhecido chegou perto e pediu para acalmar. Leonardo olhava para a face do desconhecido e via Klauton perto dele.

- Quem é você?

“Volte pra Mim Leonardo” Leonardo ouvira um eco pelo lugar lhe chamando, mas não sabia de onde vinha, mas reconheceu que era voz do seu namorado. O desconhecido sorria e parecia estar feliz ver a cena do rapaz estar desesperado.

- Eu não acho nada engraçado!
- Está te chamando, Leonardo. Tem certeza que não lembra o que procura?

Leonardo começou a correr e parecia não conseguir sair daquele lugar. Começou a gritar pelo namorado. Leonardo chorava e o desconhecido acompanhava quando corria pra todos os lugares. Estava num mundo paralelo e Leonardo sentia que estava morto e o desconhecido perguntara se acreditara que estava morto, mas o garoto não sabia responder.

- Onde estamos cara?
- Estamos aqui.
- O que é aqui? Perguntou nervoso.
- O aqui não pode ser lá, mas disse pra você e volto a dizer. Eu posso te ajudar a sair daqui e recuperar a sua vida.
- Me ajude então como posso voltar para o meu mundo.
- Você tem acreditar que alguém pode chamar e assim poderá voltar. Tenha fé e poderá voltar para quem mais ama.“Filho me perdoa. Tua mãe e eu compreendemos que o amor do mundo é mais forte e pode vencer as barreiras. Então volte para casa para ser novamente uma nova família.

”Leonardo ouvia seu pai falando como eco. O desconhecido ouvia a voz como fosse à coisa mais comum e Leonardo ficou parado sem saber o que fazer. Seus pensamentos foram olhando para o passado quando olhou pra o desconhecido e percebeu o que deveria fazer.

- Eu amo meus pais e amo meu namorado e queria voltar para o meu namorado.
- Você tem muito mais fé do que a duvida. Eles te chamam. Vamos caminhar.

Leonardo foi caminhando ao lado do desconhecido que mudava seu rosto para seu pai. De ombros dados foram caminhando sem destino e me frente uma luz bem forte ofuscava a vista de Leonardo que logo começou a sentir dores pelo corpo e seus olhos começaram a ficar embaçados.

- Pra voltar é preciso de dor. Se quiser voltar tem continuar a caminhar comigo. Persiste.
- É muito forte pra mim.
- Pense em alguém que tu serás mais forte do que a dor.

O jovem caminhou dificuldade para a luz que parecia ficar mais forte quando sentiu dores na perna e sentiu dores no corpo, mas a sua astucia foi mais forte pra enfrentar as dores e o desconhecido havia sumido do seu lado. Ele foi caminhando bem forte para a luz que cegava cada vez e deixava sua visão em plena escuridão e em seguida seus olhos ficaram escuros e suas dores foram aumentando e sentiu seu corpo cair no chão. A escuridão foi tomada por medo e não lembrava o que acontecia. Ele abriu os olhos e viu um homem de branco sorrindo pra ele com uma mascara hospitalar.

- Ele esta acordando – disse o medico.
- Klauton!!!

Leonardo gemia de dor na maca por causa do acidente. Sua visão continuava embaçada e o médico retira os aparelhos calmamente. Pedira que a enfermeira continuasse que iria chamar a pessoa que o paciente estava chamando.

- Klauton!!!

O jovem abriu olhos calmamente e via um rosto de um rapaz moreno que sorria com choro. Klauton estava alegre que Leonardo voltara, segurava a sua mão e começou a beijar pedindo obrigado ao bom Deus. Leonardo não sabia o que estava acontecendo. Só lembrava-se do acidente e sua mente parecia estar vaga e alguns tipos de flashes lembrava que deveria voltar. O médico informou que Leonardo deverá ser transportado para o quarto em breve e que ficaria em observação, mas não havia mais riscos. O médico não sabia explicar como Leonardo saia de um coma provocado por um grave acidente e parecia ficar sem sequelas do acidente.

- Eu tinha que voltar, pois eu quero ser feliz, doutor.

O médico sorriu e pediu que o jovem Klauton avisasse aos familiares que Leonardo será transportado hoje mesmo para o quarto, pois sua saúde estava recuperável, mas precisaria descansar pelo esforço e que deveriam ficar tranquilo. Klauton deixou o celular do namorado caso precisasse e caminhou todo alegre pra fora do pronto-socorro onde os familiares esperavam pelas noticias. Parecia que foi uma festa do lado do pronto socorro. O segurança não importou pela felicidade da família, mas pediu que respeitasse o hospital. Klauton abraçou Marcos dizendo que estava muito feliz e Solene abraçou o irmão dizendo que iria ser o homem mais feliz. Os pais abraçaram em paz e combinaram fazer uma comemoração. Klauton concordou e seu celular tocou e viu uma mensagem do namorado.“Estou muito feliz ao seu lado e não irei embora até um dia a gente se casar. Te amo. Beijos”Assim foram os dias que Leonardo recuperava ficando cada vez mais forte. Klauton não deixava de visitar o namorado nenhum dia. Terminava o trabalho estava indo para o hospital para vê-lo. Os pais de Leonardo queria conversar com filho, mas Leonardo pedirá que deva falar a serio quando saísse do hospital.

- Seus pais estão arrependidos e sabem que o amor da gente é bem forte.
- Eu sei Klauton, mas quero conversar em casa sem ficar nesta cama. Quero abraçar os meus pais, pois entenderão que o amor é muito grande. Vencemos.
- Vencemos. Os dois deram um beijo bem forte quando ouviu uma batida na porta e Marcos entrara no quarto com um sorriso de satisfação de ver o amigo estar feliz.
- Peço desculpas, mas precisei fazer isso. Ele abriu a porta do quarto e os pais de Leonardo entraram com um ramalhete de flores.

Marcos puxou Klauton pra fora do quarto deixando Leonardo sozinho com os pais.

- Eu não disse que queria conversar em casa!
- Queríamos pedir perdão por não entender a sua posição, filho. Fomos cegos pela sociedade e não nos preocupamos com alguém que é do nosso sangue.
- Eu não preciso de perdão, pois vocês são os meus pais e linhagem do meu sangue. Eu nunca deixei de ama-los. 
- Filho...
- Mãe não chora.

Os três abraçaram perto do leito onde Leonardo repousava. Marcos e Klauton espionavam pela fresta da porta e dando positivo para Leonardo que chorava no pescoço do pai.

- Eu vou defendê-lo de todas as formas filho.
- Temos orgulho de você. A mamãe te ama.

Leonardo ficara vermelho e o pai sorria com vontade ao lado filho com um belo abraço.