...Essa notícia era ótima, me deixou bastante ansioso, estava animado em contar pra ela sobre o que estava acontecendo e deixar ela a pá de tudo.
De fato, minha cabeça ainda está a mil, meu melhor amigo bravo comigo, o Luck estava mexendo com tudo a minha volta, sabe aquelas borboletas que sentimos no estomago? Estava com uma nuvem delas, os dias foram se passando, o Luck e eu estávamos firmes, porém o marcos não voltou a falar comigo, até então.
Minha irmã estava para chegar e eu ansioso para abraça-la, já fazia mais de 1 ano que não há via, estávamos eu, minha tia Célia e o Luck a espera, ela apareceu na porta de desembarque.
Sai correndo para abraça-la, beija-la, encher a cabeça dela de coisas que tinha acontecido nesse tempo que não nos víamos.
Jonatas: Que saudades, quero te contar tudo.
Marisa: Você não sabe o quanto faz falta.
Apresentei ela a o Luck, minha tia abraçou ela e fomos para casa, não dei tanto espaço para falarem com ela.
Célia: Jonatas, deixa ela chegar, deixe ela respirar.
Todos começaram a rir, eu até entendia, mais era minha irmã gêmea, foi quando o Luck resolveu se manifestar.
Luck: Ele é assim, afoito mesmo, porém eu entendo ele, se o namorado não entender, quem vai?
Silencio pairou no carro, todos se olharam, não que fosse novidade que era gay, afinal, havia sido expulso de casa por conta disso e minha irmã gêmea também.
Marisa: Jonatas está namorando e não me contou?
Célia: Não me contou, imagina para você.
Luck: Não contou? Como assim?
Jonatas: Como assim estamos namorando e eu não sabia, não lembro de pedir e nem de ser pedido em namoro.
Luck: Não seja por isso, quer namorar comigo?
O transito perto do aeroporto é sempre ruim, quase não andava, todos me olharam como se eu fosse apertar um botão para acionar a bomba atômica.
Jonatas: Eu não sei o que falar, parem de me olhar.
Marisa: Seu olhar já diz tudo.
Célia: Beija ele logo.
E eu, como uma pessoa que respeita o conselho da tia, beijei, queria está em pé para poder levantar um dos pés, como nos filmes, sabe!? Esse carro só parecia ter louco, era uma gritaria. Quando chegamos em casa, descemos do carro e já levei ela pro no nosso quarto e deixei ela mais à vontade. Fiquei conversando com o Luck, sobre tudo e principalmente sobre sua família, precisava contar pro Marcos, ele é meu melhor amigo e ainda não sabia como ele reagiria. A noite estava chegando e eu poderia colocar o papo em dia com minha irmã, jantamos, conversamos um pouco com minha tia e subimos, foi quando começamos a falar sobre nossos pais e como as coisas tinha sido quando sai de casa, até ela sair de casa. Conversamos sobre tudo, desde a saída dela, são fatos que prefiro não comentar e passamos a falar do nosso futuro, que não seria fácil, porem precisávamos continuar a tentar, enfim dormimos.
No dia seguinte, o Luck foi me buscar em casa e disse que precisávamos falar para o Marcos, sobre eu e ele.