8º Capitulo - Vencendo Barreiras - Penúltimo Capitulo

Um caderno foi aberto e precisamente a pessoa estava sozinha, não havia ninguém por perto. Não se sentia seguro sem uma pessoa por perto, mas era preciso.

18 de novembro de 2012
“Eu estou feliz depois do acidente. Estou vivo pra continuar espalhar o meu amor. Klauton sempre me amou. Passaram dois anos daquele trágico acidente e meu pai esta tentando intervir na prefeitura uma liberdade pra mim. Claramente para todos. Estou sempre argumentamos perdemos o direito no ano passado, mas desta vez acho que iremos conseguir. Estou escrevendo nesse diário, pois as minhas emoções serão publicadas para o novo jornalista que é meu grande amigo, Marcos, que casou no mês passado com a Solene e agora foram para Buenos Aires. Muito legal. Estou aqui sempre ao lado do Klauton que anda misterioso comigo. Às vezes fico bravo e devo pedir explicação, mas sempre inventa algumas desculpas. Os meus pais estão concordando com ele. Isso sim eu tenho que desconfiar. A faculdade terminou com novas amizades e ganhando alguns preconceituosos. Hoje não ligo pra isso. Estou vendo Klauton aproximando e quando ele aproxima sempre quer ler o meu diário. Eu tento esconder, mas não adianta nada. Ele começa a fazer carinho no meu pescoço e logo o diário esta na mão dele. Dá pra acreditar! Lá vem ele.

Klauton foi aconchegando no pescoço do Leonardo e tirou o diário da mão dele. Os dois começaram correr no quintal da casa de Klauton. Os dois riam pela casa e atrapalhavam a cada pessoa que fazia o almoço. Os pais tentavam gritar e eram apenas em vão para sorrir. Todos estavam esperando o casal que iria chegar de Buenos Aires para grande surpresa. Leonardo sabia que Solene trazia a surpresa consigo, pois a garota contara que estava grávida pelo telefone.

- Onde esta os seus pais?
- Tentando conseguir com a justiça uma palavra de liberdade pelas ruas ao direito de expressar, mas por mais que tenha a patente de ser o delegado da cidade, será muito difícil.

Klauton tinha concordado e foi zoando que o diário estava na mão. Leonardo não sabia o que fazer, pois Klauton era um pouco mais forte. Ele folheava as folhas e Klauton entregou o diário.

- Nunca irei ler um diário de uma pessoa, mesmo que seja do meu namorado. Eu respeito, mas quero que possa dar a opinião do que acontece no quarto durante...
- SILENCIO – gritou Leonardo e sorriu para Klauton que começou a gargalhar.
- Não precisa ficar vermelho, amor.

Os dois beijaram quando entraram o casal que estavam esperando. Solene olhou para o irmão e percebeu o que estava acontecendo e Marcos começou dar risadas.

- Quando era criança ele fazia isso com meu diário. Tive que escrever meu diário dentro do banheiro.

Todos começaram a rir quando os pais de Leonardo apareceram na entrada da casa com noticias de que não conseguiram votos para a liberdade de expressão.

- Não vamos desistir - disse o Sr. Marcel que foi abraçado pela sua mulher, Sra. Helena
- eu vou conseguir. 
- Um dia pai e...
- Me ajudem a colocar a mesa - disse a Sra. Lucia que carregava uma panela de arroz bem grande e junto o Sr. Malvino trazia uma panela de feijão.

A família começou ajudar a preparar o almoço pra mesa. Solene olhava para o irmão dando uma piscada e precisamente parecia saber de algo que deixou Leonardo um pouco encucado. A família foi almoçando quando Marcos pediu pra fazer um brinde e todos ficaram em pé.

- Quero agradecer a todos e inclusive a este coração que Deus tenha me enviado - indicando a Solene que ficou vermelha - eu quero agradecer a todos pra duas noticias. Solene e eu vamos ter um filho.

Foi um pulo de felicidade para os familiares, Marcos que morava na Argentina tinha comunicado à família que morava em Buenos Aires primeiramente. Leonardo abraçou a Solene dando os parabéns e desejou que ela fosse muito feliz. Os dois abraçaram quando Marcos pediu que todos ficassem quietos para dar a segunda noticia e Leonardo ficou atônito o que deveria aceitar.

- Passamos por muitas provas e Leonardo sabe muito bem disso.
Todos olharam para Leonardo e Klauton lançou um abraço de carinho.
- Não precisa ficar vermelho agora! Estamos aqui pra dizer que aceitamos a proposta de serem as testemunhas ou padrinho com claramente Leonardo.
- Como assim?

Leonardo olhava para Marcos quando indicou pra ver Klauton que estava de joelhos com uma caixinha aberta com um par de alianças. Leonardo ficará mais vermelho do que um pimentão. Olhou para Klauton e assentiu em choro que aceitaria casar. Os dois abraçaram bem fortes e a família abraçou junto com eles e todos nos risos. Eles sabiam que a surpresa seria pra ele.

- Eu nem sei como dizer ou quais palavras deve ser ditas pra ti, Klauton!
- Não me chame mais de Klauton e sim de amor, pois estamos juntos e tu aceitaste.
- Meio estranho falar “amor”?
- Nunca é estranho pra quem ama um ao outro. Você me ama?
- Eu amo mais do que tudo.

Os dois abraçaram e começaram a caminhar usando suas novas alianças. Recebiam os parabéns de cada familiar. Os pais de Leonardo foram até o casal que estava sentado na varanda.

- Não estou perdendo meu filho. Estou o vendo crescer e ser feliz e quero que seja feliz- disse o pai que estava emocionado.
- Tem certeza que não querem morar na nossa casa tem muito espaço?
- Mãe! 
- Está bem! Eu tenho que aceitar que tem que sair debaixo da saia da mãe.

O casal sorriu junto com os pais.

Leonardo pegou o seu diário e afastou um pouco pra ficar debaixo de uma arvore começou a escrever.
“Estou muito feliz e não sei mais o que posso falar. Foi uma luta e tenho que continuar lutando. Existem no mundo muitas pessoas iguais a mim que estão sofrendo nessa escuridão do armário. Vou batalhar ao lado de todos. Vou mostrar que vou ser um grande jogador de futebol e serei forte pra enfrentar os meus opressores. Klauton me apoia o que estou fazendo e falando nele. Esta vindo atrapalhar a minha escrita.”
Klauton olhava pra ele e Leonardo foi entregando o diário, mas o rapaz pegou sua mão e puxou para o seu corpo dizendo que agora são noivo e que agora deveria para próxima etapa. Leonardo tinha medo e preocupação. Não sabia o que poderia acontecer.

- Seus sonhos tem que realizar Leonardo. Não podemos sofrer e nosso amor tem que ser mais alto. Será o tempo de vitória e temos que mostrar a todos que somos livres amar depende de tudo que acontece.
- Eu aceito.

Os dois caminharam para dentro de casa para novos planos.

- Vem pra dentro casa vocês dois, pois temos muito a conversar...

O pai de Leonardo olhava com sorriso.

- Vamos então nos preparar?
- Estou pronto pai!